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60 OU 100 ANOS?
60 OU 100 ANOS?

60 ANOS EM ABRIL, EM MAIO FAZ 100?

Na comemoração dos 60 anos de uma Emissora, que ocorreu em abril de 2025, houve uma notável ausência de menções ao apoio da emissora à ditadura militar brasileira (1964-1985). Essa omissão gerou críticas e discussões sobre a responsabilidade da mídia em reconhecer seu papel histórico. 

As celebrações focaram na trajetória da emissora, destacando suas inovações e conquistas, mas não abordaram o envolvimento da TV com o regime militar. Especialistas e críticos apontaram que essa falta de autocrítica é um reflexo da dificuldade da emissora em lidar com seu passado.

Histórico de Apoio

A emissora, desde sua fundação, teve uma relação próxima com o regime militar, sendo acusada de silenciar vozes dissidentes e promover uma narrativa favorável ao governo. O apoio explícito ao golpe de 1964 e a propagação de uma imagem positiva do regime são aspectos frequentemente discutidos na análise da história da emissora.

A ausência de menções ao apoio à ditadura durante as comemorações foi vista como uma tentativa de apagar ou minimizar um capítulo controverso da história da emissora. Críticos argumentam que é fundamental que a mídia reconheça e discuta seu papel em períodos autoritários para promover uma reflexão mais profunda sobre a responsabilidade social.

Críticos argumentam que é fundamental que a mídia reconheça e discuta seu papel em períodos autoritários para promover uma reflexão mais profunda sobre a responsabilidade social. A discussão sobre o papel da emissora durante a ditadura é crucial para entender a relação entre mídia e poder no Brasil.

A falta de reconhecimento pode ser vista como uma oportunidade perdida para a emissora se engajar em um diálogo mais honesto sobre seu passado. Essa situação levanta questões importantes sobre a responsabilidade da mídia em reconhecer e aprender com sua história.

A relação entre a emissora e a ditadura militar brasileira de 1964 é um tema complexo e controverso, amplamente debatido na historiografia e na sociedade brasileira. Embora a emissora não tenha sido a única instituição a apoiar o regime, seu papel foi significativo devido ao seu crescente poder de influência na formação da opinião pública através da televisão, um meio de comunicação relativamente novo e massivo na época. 

Diversas evidências apontam para um apoio explícito ou implícito da emissora à ditadura. Isso se manifestou de diversas maneiras:

• Censura e Autocensura: A emissora, assim como outros veículos de comunicação, sofreu forte pressão e censura por parte do regime. Essa censura, muitas vezes autoimposta para evitar represálias, resultou na omissão de informações críticas ao governo militar e na promoção de uma narrativa favorável ao regime.

• Propaganda e Conteúdo Programático: A programação da Emissora, especialmente em seus telejornais e novelas, frequentemente refletia a ideologia do regime, transmitindo mensagens de ordem, progresso e desenvolvimento nacional, muitas vezes de forma superficial e sem abordar as violações dos direitos humanos e a repressão política.

• Relações com o Governo: O dono e Presidente do Grupo, fundador da Emissora, mantinha relações próximas com figuras importantes do regime militar, o que contribuiu para a manutenção de um ambiente favorável à emissora. Existem relatos de encontros e acordos entre a direção da Emissora e o governo militar.

• Editorial de Apoio: A publicação de editoriais e artigos de opinião que apoiavam explicitamente o golpe de 1964 e a ditadura é uma prova contundente do apoio da emissora ao regime. Estes editoriais contribuíram para a legitimação do regime perante o público.

O apoio da Emissora à ditadura teve consequências de longo alcance. A omissão e a propagação de uma narrativa favorável ao regime contribuíram para a consolidação da ditadura e a minimização das atrocidades cometidas durante o período. Esse legado continua a ser debatido e questionado até os dias atuais, com muitos criticando a emissora por sua postura durante a ditadura.

A RELAÇÃO DO PRESIDENTE DA EMISSORA (DONO E FUNDADOR) COM A DITADURA MILITAR

A relação do fundador da Emissora, com os governos da ditadura militar no Brasil (1964-1985) é um tema complexo e repleto de nuances. 

O presidente da Emissora é frequentemente descrito como um apoiador do golpe militar que depôs o presidente João Goulart. Ele acreditava que a intervenção militar era necessária para restaurar a ordem no país.

O Em 1984, o próprio Presidente afirmou que apoiou a "revolução", mas, quase 30 anos depois, a emissora reconheceu que isso foi um "erro".

Durante os primeiros anos da ditadura, a Emissora se beneficiou de um ambiente favorável, onde a emissora se consolidou como a principal rede de televisão do Brasil. o Presidente e dono  manteve relações próximas com figuras do regime militar, o que ajudou a garantir a proteção e os privilégios da emissora.

A TV, assim como outros veículos de comunicação, enfrentou censura, mas conseguiram equilibrar os interesses políticos e empresariais, permitindo que a emissora continuasse a operar e a crescer. o A Emissora utilizou estratégias de autocensura para evitar represálias, o que resultou em uma programação que frequentemente ignorava as violações de direitos humanos.

MONUMENTO TORTURA NUNCA MAIS - RECIFE/PE

A programação da Emissora, especialmente em seus telejornais, muitas vezes refletia uma narrativa que legitimava o regime militar, promovendo uma imagem de ordem e progresso. o O Presidente e a emissora foram criticados por silenciar vozes dissidentes e por não abordar as atrocidades cometidas durante a ditadura.

O legado da Emissora durante a ditadura é amplamente debatido. Enquanto alguns argumentam que a emissora foi um instrumento de propaganda do regime, outros defendem que ela também enfrentou desafios significativos. A relação entre Presidente (dono da emissora) e o regime militar continua a ser um tema de estudo e discussão, refletindo a complexidade da história brasileira. Esses pontos ajudam a entender como Presidente (dono da emissora) navegou entre os interesses da mídia e as exigências do regime militar, moldando a história da televisão no Brasil.

EXALTAÇÃO AO REGIME 

A relação do programa Amaral Neto, o Repórter, exibido pela Emissora, com o regime militar brasileiro (1964-1985) é um tema que revela muito sobre a dinâmica entre a mídia e o governo autoritário da época.

 

AMARAL NETO O REPÓRTER

O programa, que era apresentado por Amaral Neto, frequentemente exaltava as ações do governo militar, promovendo uma narrativa que favorecia o regime. Ele apresentava documentários que destacavam os "avanços" e as "conquistas" do governo militar, muitas vezes ignorando as violações de direitos humanos.

Amaral Neto utilizou seu programa como uma plataforma para disseminar a visão oficial do governo, contribuindo para a propaganda do regime. Isso se alinha com a estratégia da Emissora de manter uma relação favorável com os militares, garantindo assim a continuidade de sua programação e a proteção contra a censura.

Embora o programa tenha sido uma ferramenta de apoio ao regime, a Emissora também enfrentou censura. Amaral Neto e sua equipe precisavam navegar cuidadosamente entre as exigências do governo e a necessidade de manter a audiência, resultando em uma programação que muitas vezes evitava críticas diretas ao regime.

Através de uma abordagem que misturava entretenimento e informação, o programa ajudou a moldar a percepção pública sobre a ditadura. A narrativa apresentada por Amaral Neto contribuiu para a legitimação do regime militar, influenciando a opinião pública de maneira significativa.

A relação da Emissora com as eleições presidenciais no Brasil é um tema que gera bastante debate e controvérsia. Historicamente, a emissora tem sido acusada de tentar influenciar o resultado das eleições, favorecendo candidatos que alinham-se com seus interesses. Aqui estão alguns pontos importantes sobre essa questão.

Desde sua fundação, a Emissora tem sido vista como uma força poderosa na formação da opinião pública. Sua capacidade de moldar narrativas e influenciar percepções políticas é amplamente reconhecida. o Durante a ditadura militar, a emissora apoiou abertamente o regime e, em várias ocasiões, promoveu candidatos que eram favoráveis ao governo militar. 

Críticos argumentam que a Emissora, ao priorizar seus interesses, compromete a imparcialidade jornalística, o que pode afetar a democracia e a escolha dos eleitores. A influência da Globo nas eleições é significativa, pois muitos brasileiros dependem da emissora como fonte primária de informação. Isso levanta questões sobre a responsabilidade da mídia em um ambiente democrático.

A discussão sobre a influência da Emissora nas eleições continua a ser relevante, especialmente em um contexto onde a desinformação e a manipulação da informação são preocupações crescentes. Esses pontos ajudam a entender como a Emissora tem atuado nas eleições presidenciais e as implicações disso para a democracia no Brasil.

É uma vergonha que uma Emissora de televisão use o seu poder de “Formadora de Opiniões”, para tutelar as eleições no país priorizando benefícios apoiando políticos que alinah-se as suas posições políticas. O jornalismo deveria ser um mecanismo de informação com isenção e não tenciosamente e maliciosamente moldar narrativas influenciadoras.